segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Brasil perde quase 500 mil linhas móveis em agosto

Último balanço da Anatel mostra 252.081.484 linhas móveis em operação no fim de agosto, uma queda de 492.357 linhas em comparação ao mês anterior
Dados da Anatel indicam que o Brasil terminou Agosto de 2016 com 252,1 milhões de celulares, 492.357 linhas a menos em comparação ao mês anterior. A queda é toda em linhas pré-pagas, cuja participação no mercado caiu de 74,28% em agosto de 2015 para 69,90% em agosto de 2016. E em sua grande maria em chips GSM, embora a fatia do 3G também esteja encolhendo mês a mês.
Isso está relacionado com dois fenômenos: o aumento de uso de smartphones com tecnologia 4G e o uso crescente e mensageiros eletrônicos.
Uma pesquisa divulgada hoje pela consultoria Deloitte na Futurecom comprova que cada vez menos as pessoas usam telefones celulares para falar ao telefone. A pesquisa ouviu 53 mil pessoas este ano, em 31 países (2 mil delas no Brasil) e 79% delas apontam as mensagens instantâneas como principal uso dos smartphones. Apenas 61% indicam as chamadas de voz (gráficos abaixo)
Oito em cada dez brasileiros já carregam consigo smartphones, um crescimento de três pontos percentuais em relação aos 77% apurados pela edição 2015 da pesquisa Mobile Consumer Survey. E 37% dessas pessoas que possuem smartphones conferem suas mensagens instantâneas no meio da madrugada; 28% as respondem. 
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Entre as operadoras, a Vivo lidera o crescimento, com adições líquidas de 87,5 mil celulares em agosto. A Tim perdeu 70 mil linhas, a Oi 201,8 mil e a Claro 335,9 mil.
Segundo a análise da consultoria Teleco, o desempenho apresentado pelas operadoras de celular em agosto é muito semelhante ao apresentado no acumulado dos primeiros oito meses do ano. No acumulado de jan-ago/16, a Vivo apresentou adições líquidas de 1,1 milhões de pós-pagos, mais que a TIM (521 mil), a Claro (451 mil) e a Oi (429 mil).
A operadora líder foi também a que menos perdeu linhas no pré-pago, no acumulado de jan-ago/16: 900 mil linhas. Bem menos que as perdas apresentadas por Oi (-1,4 milhão), Claro (-2,7 milhões) e TIM (-3,2 milhões).
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